Bárbara dos Prazeres, apelidada mais tarde de "A Onça" devido à natureza atroz de seus crimes, foi uma prostituta assassina antropófaga do Rio de Janeiro imperial.
Bárbara raptava crianças abandonadas para comer partes de seus corpos ou beber seu sangue quente. Conta-se que fazia isso para alcançar a juventude eterna ou segundo outras versões, para curar-se da lepra.
Os autos de seus crimes estão registrados na 1ª DP da cidade do Rio.
Nasceu em Portugal em 1770 e veio para o Brasil-colônia aproximadamente com 18 anos. Segundo o que se conta casou-se aqui duas vezes, uma vez com um cigano outra com um mulato. Ambos teriam sido assassinados por ela - o primeiro por estar no caminho de seu relacionamento extra-conjugal e o segundo, o antigo amante, porque Bárbara já não agüentava mais sustentá-lo.
Livre e desimpedida, porém sem perspectivas, a jovem entregou-se à prostituição escolhendo o Arco do Teles como seu ponto. O Arco do(s) Teles existe ainda hoje no centro Rio de Janeiro, perto da Praça Quinze e na época era mesmo um lugar decadente e freqüentado por todo tipo de ralé e marginais. O proprietário do local na época, Dr. Luis Teles Barreto de Menezes, negligenciou o lugar a tal ponto que tornou-se um ponto sombrio onde vários tipos de vício eram praticados. No Arco dos Telles, Bárbara "dos Prazeres" fez nome e tornou-se requisitada pelos melhores círculos da alta-sociedade carioca. A Onça Depois de mais de 20 anos como prostituta, a popularidade de Bárbara foi naturalmente decaindo à medida que sua idade avançava. Bárbara precisava continuar com o único modo de sustento que conhecia e dar um jeito de driblar os percalços da idade. Em seu livro "Geografia dos Mitos Brasileiros", o folclorista Câmara Cascudo conta que Bárbara era leprosa e fez o que fez para curar-se da enfermidade. Fato é que a prostituta foi à procura de meios para manter-se jovem e saudável e, aconselhada por fontes obscuras (talvez ciganos ou africanos), fez o que qualquer pessoa normal faria em busca da vida eterna - passou a seqüestrar crianças para beber seu sangue enquanto ainda estivessem vivas. Bárbara atocaiava-se à espreita de meninos pobres ou escravos cujo desaparecimento não causaria muito alarde ou preferencialmente furtava os bebês da "Roda dos Enjeitados" da Santa Casa. Roda dos Enjeitados (ou "dos Expostos") é uma prática antiga que consistia num dispositivo giratório instalado em conventos ou hospitais onde mães sem perspectivas depositavam seus bebês que seriam "girados" para o lado de dentro da casa e seriam cuidado pelas irmãs. Uma vez em posse da pequena vítima, Bárbara dos Prazeres as levava para o mato ou para sua casa, amarrava-os pelos pés como carne de açougue, seccionava suas carótidas para fazer o sangue escorrer para assim bebê-lo ainda quente. Seguindo a versão da lepra, "ajeitava-se debaixo dos fios de sangue tépido, molhando as úlceras". As vítimas chegaram às dezenas e a cidade estava alarmada, mas Bárbara nunca foi apanhada viva. A "onça" passou a servir como uma espécie de "cuca" para amedrontar as crianças, servindo para que estas não se aventurassem nas ruas altas horas da noite.
1830, oito anos após a independência do Brasil, foi considerado o ano de sua morte, pois ela simplesmente desapareceu. Por volta desse ano foi encontrado um cadáver feminino boiando na praia - alguns o identificaram como Bárbara, outros não. Fato é que não há registros oficiais da morte de Bárbara dos Prazeres até hoje e o folclore popular continuou a considerar a Onça, a terrível assombração vampira de crianças, como ainda viva e ainda à espreita de novas vítimas numa incansável e sangrenta busca pela imortalidade.
Bárbara raptava crianças abandonadas para comer partes de seus corpos ou beber seu sangue quente. Conta-se que fazia isso para alcançar a juventude eterna ou segundo outras versões, para curar-se da lepra.
Os autos de seus crimes estão registrados na 1ª DP da cidade do Rio.
Nasceu em Portugal em 1770 e veio para o Brasil-colônia aproximadamente com 18 anos. Segundo o que se conta casou-se aqui duas vezes, uma vez com um cigano outra com um mulato. Ambos teriam sido assassinados por ela - o primeiro por estar no caminho de seu relacionamento extra-conjugal e o segundo, o antigo amante, porque Bárbara já não agüentava mais sustentá-lo.
Livre e desimpedida, porém sem perspectivas, a jovem entregou-se à prostituição escolhendo o Arco do Teles como seu ponto. O Arco do(s) Teles existe ainda hoje no centro Rio de Janeiro, perto da Praça Quinze e na época era mesmo um lugar decadente e freqüentado por todo tipo de ralé e marginais. O proprietário do local na época, Dr. Luis Teles Barreto de Menezes, negligenciou o lugar a tal ponto que tornou-se um ponto sombrio onde vários tipos de vício eram praticados. No Arco dos Telles, Bárbara "dos Prazeres" fez nome e tornou-se requisitada pelos melhores círculos da alta-sociedade carioca. A Onça Depois de mais de 20 anos como prostituta, a popularidade de Bárbara foi naturalmente decaindo à medida que sua idade avançava. Bárbara precisava continuar com o único modo de sustento que conhecia e dar um jeito de driblar os percalços da idade. Em seu livro "Geografia dos Mitos Brasileiros", o folclorista Câmara Cascudo conta que Bárbara era leprosa e fez o que fez para curar-se da enfermidade. Fato é que a prostituta foi à procura de meios para manter-se jovem e saudável e, aconselhada por fontes obscuras (talvez ciganos ou africanos), fez o que qualquer pessoa normal faria em busca da vida eterna - passou a seqüestrar crianças para beber seu sangue enquanto ainda estivessem vivas. Bárbara atocaiava-se à espreita de meninos pobres ou escravos cujo desaparecimento não causaria muito alarde ou preferencialmente furtava os bebês da "Roda dos Enjeitados" da Santa Casa. Roda dos Enjeitados (ou "dos Expostos") é uma prática antiga que consistia num dispositivo giratório instalado em conventos ou hospitais onde mães sem perspectivas depositavam seus bebês que seriam "girados" para o lado de dentro da casa e seriam cuidado pelas irmãs. Uma vez em posse da pequena vítima, Bárbara dos Prazeres as levava para o mato ou para sua casa, amarrava-os pelos pés como carne de açougue, seccionava suas carótidas para fazer o sangue escorrer para assim bebê-lo ainda quente. Seguindo a versão da lepra, "ajeitava-se debaixo dos fios de sangue tépido, molhando as úlceras". As vítimas chegaram às dezenas e a cidade estava alarmada, mas Bárbara nunca foi apanhada viva. A "onça" passou a servir como uma espécie de "cuca" para amedrontar as crianças, servindo para que estas não se aventurassem nas ruas altas horas da noite.
1830, oito anos após a independência do Brasil, foi considerado o ano de sua morte, pois ela simplesmente desapareceu. Por volta desse ano foi encontrado um cadáver feminino boiando na praia - alguns o identificaram como Bárbara, outros não. Fato é que não há registros oficiais da morte de Bárbara dos Prazeres até hoje e o folclore popular continuou a considerar a Onça, a terrível assombração vampira de crianças, como ainda viva e ainda à espreita de novas vítimas numa incansável e sangrenta busca pela imortalidade.
Ai que medo disso! Foi verdade mesmo, ou somente está em sua imaginação?
ReplyDeleteVolta e meio passo pelo Arco do Telles e não sabia dessa história.
ReplyDeleteVolta e meio passo pelo Arco do Telles e não sabia dessa história.
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