Sunday, June 28, 2009

Mais Uma Vez, Com Sentimentos...

Então seguimos, sem a princípio algum objetivo seleto para esse post, irei apenas digitando aleatoriamente assuntos que brotarem nas sementes de meus neurônios. Queria um tempo fora de órbita, com uns bons albúns acústicos, new wave, ethereal, sleepy pop ou sinfônico, melódico e até apocalíptico, só para poder elaborar teorias sobre cada coisa estúpida e errônea nessa vida, porém vivemos de erros, e de acontecimentos surgidos desse meio. Poderia pegar fogo por alguém, e ter que tomar um banho frio e morto, poderia oferecer rosas, e elas acabariam por murchar-se em mãos. tudo nessa vida é passageiro, aprendemos com erros e mágoas. Quando estamos num relacionamento que é de muito agrado, e tudo se acaba, você lembra de algo relativo a esses laços passados com apenas uma música ou filmes, porém, como diria nossa maravilhosa serenata de amor, aquela música ou aquele filme não tem nada a ver com o momento, você que não aceita o que aconteceu em seu relacionamento e se corrói com tudo isso, resumidamente.

As coisas acontecem por algum motivo, é difícil encontrar amor verdadeiro, porque hoje em dia as pessoas tem a cabeça cada vez mais perturbada, e para duas cabeças combinarem e descobrirem que se gostam, juntos ou um mais do que o outro, é problemático, não digo isso para ser um Looser, digo isso porque sou uma dessas pessoas problemáticas.



Então, digamos que, sim, outras coisas atraem as pessoas, que seja economicamente falando para os "maria-dolera", estilinho para os "cults", desfecho com paradas erradas para os "adoro um perigo" ou para qualquer outra coisa que não seja classificável, até porque essa de "máquina-de-mercado-que-põe-preço" não é comigo.

Acreditar em amor é válido, amo os meus amigos, sei qual deles eu amo e também, a parte que você realmente escolhe de sua "família" para compor sua família, é como um jardim, você corta os galhos secos e as plantas mortas. Porém o amor é algo mais complexo, você não pode cortar o galho que for ruim desse sentimento, nem podar a grama se for pela pessoa errada.

Digamos então que, no assunto do amor, a melhor opção é fazer tarefas extra-curriculares, vá pintar, tirar fotografia, aprender um mambo, ou atualizar um blog.

Saturday, June 27, 2009

Sex On Fire.

É impressionante como nossos impulsos nos levam a cometer das mais entorpecentes das ações até as mais segregadas ou inesperadas. Quando temos que por na balança nossas próprias virtudes e valores com relações tal qual amorosas ou decisivas, isso nos remete a passar por maus bocados. Digamos então, se o ser humano realmente é um "animal" pensante, dotado de poder de escolha e inteligência para tal, por que, no final, agimos pior que ratos ou vermes em muitas situações?

Deveriamos então não ter o dom da inteligência?
Deveriamos derrubar o falso moralismo dos sentimentos?
Deviamos nos tornar estúpidos e vivermos trancados a sete chaves?



São muitas perguntas para respostas que NÃO existem, mais olhando no fundo, podemos responder por nós mesmos, afinal, a vida não é justa naturalmente, pelo menos onde vivemos, devido a avarias e falácias, portanto para que a complicamos mais e mais?

Monday, June 22, 2009

Porque Nos Tornamos Tão Idiotas?

É do ser humano se prestar a coisas absurdamente desnecessárias? como por exemplo não demonstrar amor próprio em certas ocasiões, poderia soar aqui como um emocionado falído de meio calibre, porém deixo isso para questões psicológicamente próprias e somente isso. Mas leiturar sobre relacionamentos e sentimentos é algo tão infinito e inutil. Não acredito em algo verdadeiro em sua essência, ou seja, nada duradouro ou eterno, se me derem provas que posso estar equivocado, aí são outros quinhentos. amar hoje tem se tornado cada vez mais uma grande piada, ou brincadeira. Poderia eu ter feito um mundo de causas para uma ou outra pessoa, que preferem fazer para outras, que por sua vez não ás correspondem e simpelsmente esse esquema de adiar e adiar se faz um simples jogo idiota, vale a pena saber como e por quem se entrelaçar, quando um não quer, dois não brigam, não existe um ideal encantado para se ter como parceria, mas vale a pena observar cada entrelinha, e ver que, no fim, aquele que você menos teria ideia e o qual inocentemente fez tudo por você ou sente um prazer em acompanhar cada passo seu, é alguém a se levar em conta nestas questões também, uma frase simples e efêmera, vale tudo no amor, menos carregar as chagas.

Thursday, June 18, 2009

Tu És

Fim de provas, emoções aglomeradas e expostas a toda epiderme, falo isso porque to na hype quero mandinga e sensualidade, foda-se qualquer coisa, o período acabooou! (fora a v3 de comércio exterior brasileiro II e microeconomia que terei que fazer).

Elaborei essa poesia ao olhar entre as mini-ilhas no submundo da baía de guanabara pelo MAC hoje. Foi de total emotion, e também porque o fah mandou bem na dele e eu fiquei com invejinha /brinks.




Tu És

De ações a deriva uma bela metáfora
Sem tempos ou escalão
Charada em forma intrigada

Sem espaço ou entrelinhas
És em mim formosa melodia
Que por sonetos e falácias és composta

Tu que girastes a roda
Tocar-me-ia com desdém
Que de desesjos se fez segredo
Por não conseguir ler sua própria linguagem

Olhar refletindo memórias
És o vento que me toca
E logo após de mim se afastas

Assemelha-se a eterna saudade
A divina e única noite
E o sol que a ela destrói

É a voz que não me deixas só
O fogo que queima em mim como a noite fira
E a pergunta que nunca ei de responder

Tuesday, June 16, 2009

Jazz, Chuva e Tempo De Percepções


Estamos em época chuvosa, a temperatura cai, o sono se torna mais confortante e o estilo musical um pouco mais dégradé. Então, penso em qual das mil alternativas para o dia de hoje? Simples, jazz.

Ao menos poderia ter mais companhia, dividir um bom vinho e bater papo durante horas, ou ao menos ter alguém, uma única pessoa que te cative, para poder olhar dentro da cara e perder-se até o dia gritar por sol.

Porém, sendo mais realista, teoricamente e veridicamente, eu apenas me deixo no meu estilo conhecido de ser, e rotulado até como “negativo”. Acho digno rótulos, mas os ignoro, afinal, para que andarmos com máscaras e estilos diferentes, se, só necessitamos de um holofote e popularidade? Somos apenas bonecos expostos na vitrine para sermos abatidos por um bom preço, então, até lá, aproveito meu tempo como apenas um rótulo e um observador, mesmo tendo meu limite de fama.

Porém não julgue meu temperamento realista pessimista, se você não consegue ler entre as entrelinhas. Sei ser positivo na medida do possível, e acho isso uma graça. Sim, temos nossas oportunidades na frente, apenas necessitamos de saber como lidar com as ocorrências diárias e reviravoltas da vida, viver entre as barras.

Não obstante, voltemos ao tema principal abordado. Quando se tem um tempo só para você, com uma aura intrapessoal e calmante, que seja branca e fira, sim, é uma boa forma de ajuda para realizar suas próprias percepções, sinta frio e realize-se interiormente em teorias pessoais. Eu sempre costumo dizer, que a música é a trilha-sonora para todas os simples coisas que fizeres, por isso, ouça, abra sua mais profunda célula e deixe que a melodia se una a todas as ocorrências, e aí, realize-se filosoficamente, expresse-se, e deixe que com um momento só seu, você não caia em armadilhas.

Monday, June 15, 2009

Manual De Como Se Sentir Só, Não Pratique!

Receita, tenha uma cabeça incostante, seja uma pessoa que não sabe como domar os próprios sentimentos, esteja se sentindo para baixo ou esquecido, tenha idéias inexistentes (ou não) sobre como não lhe dão valor ou que és algo como simplesmente uma presença a mais. Simples assim, no final é só você não ter nada sadio para fazer ou projetar, ouça músicas deprimentes ou depressivas e, voilà!



Então, para finalizar, sempre é bom sentirmos diferentes sensações, se estiver só, chupe uma pimenta, ou assista alguma coisa deploravelmente engraçada, vá navegar na wikipedia, procure fotos calientes ou coisas obscenas, siga a vida de seus artistas preferidos, desenhe, escreva textos, fume um cigarro, durma, tente sempre manter-se em qualquer atividade que seja, viva la vida.

Saturday, June 13, 2009

Escassez Poética, Inspirações Abundantes

Bom, como sou daqueles que vive intensamente qualquer naipe de emoções, sejam elas mesquinhas, excêntricas, moralistas, masoquistas ou até mesmo infantis, postarei aqui um pequeno verso, que descobri a anos atrás pela web e se tornou meu verso predileto, sim, o meu verso pra qualquer momento, reflexivo e inspirativo, quando tiver mais criatividade ou capacidade para redigir algo útil ou interessante, eu posto.



Orlando Gibbons Madrigal - The Silver Swan

The silver Swan, who living had no Note,
when Death approached, unlocked her silent throat.
Leaning her breast upon the reedy shore,
thus sang her first and last, and sang no more:
"Farewell, all joys! O Death, come close mine eyes!
"More Geese than Swans now live, more Fools than Wise." !
...

tradução

...
o cisne prateado, que vivendo não havia nota
quando a morte se aproxima, abre sua garganta silenciosa
inclinando seu peito sobre a costa ingreme
cantou-lhe assim o primeiro e o último
e não mais cantou:
"adeus, todas as alegrias! oh morte, aproxime-se dos olhos meus!"
"mais gansos que cisnes hoje vivem, mais tolos que sábios!"

Monday, June 8, 2009

Pequenas Vontades, Grandes Dias

Já se deparou com momentos como quando paramos de frente para o nada, sem rumo ou percalço simplesmente nos perguntamos: e agora?

É fácil simplesmente ignorarmos a clemência desse momento e seguirmos a deriva, no entanto, momento após ele irá se repetir, e, até ser encontrado o porquê de tal ocorrência, nunca iremos nos deixar em paz.

Esse fato ocorre por uma simples causa, algo nos falta, não importa que seja somente o momento, ou tarde logo e após. Sabemos que nós, seres humanos somos alimentados por emoções, vontades e feitos, mesmo o mais preguiçoso. É verídico, todos nós temos aquele desejo interior de nos tornarmos famígeros.

Tem sempre aquele momento glorioso, quando percebemos esse martírio interno momentâneo e resolvemos ir atrás do que nos faria sentir melhor, aí simplesmente descobrimos que precisamos de feitos. É notável que Einstein, Hitler, Gargamel, e grandes exemplos também importantes para a roda viva, ou seja, a mandala do mundo girar passaram por esses momentos. Daí se ergue o mármore sacro dos grandes feitos.

Somos mutáveis, somos sucessíveis e deliberados, e de uma forma ou de outra, sempre iremos atrás do que queremos, não importa os meios usados, ou a forma de alcançar, seja apenas um casamento medíocre, ou um alcance ao maior dos patamares da vida, somos pessoas cegas pelas vontades internas, de desejos mais profundos ou grandes, e de enorme curiosidade e ansiedade para tais realizações.

Wednesday, June 3, 2009

Nostalgia e Eufemismo

Estive pensando essa semana sobre uma mini retrospectiva de meus últimos anos. Simplesmente eu vivia a vida de qualquer ser humano de minha idade com compromissos básicos, trabalhar, estudar, marcar presença, sentir, um pouco de diversão aqui e tal. Contratempos vieram no caminho e fizeram tudo desandar, como em qualquer novela global estupidamente juvenil, pessoas se foram, mudanças aconteceram, humores desfeitos, laços alterados.

No final, amigos seguiram seus caminhos, semi-sozinho, tudo ok, eu ainda era um zero na esquerda de qualquer lugar, ficando mais caseiro, mudando hábitos antigos, trocando de concha, e vestindo nova mentalidade, como todo mundo sabe, nós seres andantes e pensantes somos mutááááveis horrores.

Conhecendo pessoas aleatórias que teriam coisas inúteis e ínfimas em comum para comigo, como cultura e sagacidades, ou até mesmo idiotices, fui confraternizar com outras pessoas, seguindo assim o rumo normal das coisas, porém a vida segue total mundana como antes, ainda sinto que me falta algo, não me ocupo sadiamente todos os dias, tenho perplexo de demora para mudar, e tenho constantemente me perdido entre sílabas e sentenças, sentimentos chacais e pessoas irritantemente fofas.

No final, para que serve o rumo natural? ele fode com sua sanidade e parece curtir pregar peças, não me venham com caraminholas de que tudo pode seguir bem e algo bom nos aguarda, no final, só filha da puta se dá bem, nesse mundo que ao mesmo tempo é corretamente injusto e divertido, ele te cobra horrores.

Tuesday, June 2, 2009

Lenda Urbana Brasileira: Bárbara dos Prazeres

Bárbara dos Prazeres, apelidada mais tarde de "A Onça" devido à natureza atroz de seus crimes, foi uma prostituta assassina antropófaga do Rio de Janeiro imperial.
Bárbara raptava crianças abandonadas para comer partes de seus corpos ou beber seu sangue quente. Conta-se que fazia isso para alcançar a juventude eterna ou segundo outras versões, para curar-se da lepra.
Os autos de seus crimes estão registrados na 1ª DP da cidade do Rio.

Nasceu em Portugal em 1770 e veio para o Brasil-colônia aproximadamente com 18 anos. Segundo o que se conta casou-se aqui duas vezes, uma vez com um cigano outra com um mulato. Ambos teriam sido assassinados por ela - o primeiro por estar no caminho de seu relacionamento extra-conjugal e o segundo, o antigo amante, porque Bárbara já não agüentava mais sustentá-lo.
Livre e desimpedida, porém sem perspectivas, a jovem entregou-se à prostituição escolhendo o Arco do Teles como seu ponto. O Arco do(s) Teles existe ainda hoje no centro Rio de Janeiro, perto da Praça Quinze e na época era mesmo um lugar decadente e freqüentado por todo tipo de ralé e marginais. O proprietário do local na época, Dr. Luis Teles Barreto de Menezes, negligenciou o lugar a tal ponto que tornou-se um ponto sombrio onde vários tipos de vício eram praticados. No Arco dos Telles, Bárbara "dos Prazeres" fez nome e tornou-se requisitada pelos melhores círculos da alta-sociedade carioca. A Onça Depois de mais de 20 anos como prostituta, a popularidade de Bárbara foi naturalmente decaindo à medida que sua idade avançava. Bárbara precisava continuar com o único modo de sustento que conhecia e dar um jeito de driblar os percalços da idade. Em seu livro "Geografia dos Mitos Brasileiros", o folclorista Câmara Cascudo conta que Bárbara era leprosa e fez o que fez para curar-se da enfermidade. Fato é que a prostituta foi à procura de meios para manter-se jovem e saudável e, aconselhada por fontes obscuras (talvez ciganos ou africanos), fez o que qualquer pessoa normal faria em busca da vida eterna - passou a seqüestrar crianças para beber seu sangue enquanto ainda estivessem vivas. Bárbara atocaiava-se à espreita de meninos pobres ou escravos cujo desaparecimento não causaria muito alarde ou preferencialmente furtava os bebês da "Roda dos Enjeitados" da Santa Casa. Roda dos Enjeitados (ou "dos Expostos") é uma prática antiga que consistia num dispositivo giratório instalado em conventos ou hospitais onde mães sem perspectivas depositavam seus bebês que seriam "girados" para o lado de dentro da casa e seriam cuidado pelas irmãs. Uma vez em posse da pequena vítima, Bárbara dos Prazeres as levava para o mato ou para sua casa, amarrava-os pelos pés como carne de açougue, seccionava suas carótidas para fazer o sangue escorrer para assim bebê-lo ainda quente. Seguindo a versão da lepra, "ajeitava-se debaixo dos fios de sangue tépido, molhando as úlceras". As vítimas chegaram às dezenas e a cidade estava alarmada, mas Bárbara nunca foi apanhada viva. A "onça" passou a servir como uma espécie de "cuca" para amedrontar as crianças, servindo para que estas não se aventurassem nas ruas altas horas da noite.

1830, oito anos após a independência do Brasil, foi considerado o ano de sua morte, pois ela simplesmente desapareceu. Por volta desse ano foi encontrado um cadáver feminino boiando na praia - alguns o identificaram como Bárbara, outros não. Fato é que não há registros oficiais da morte de Bárbara dos Prazeres até hoje e o folclore popular continuou a considerar a Onça, a terrível assombração vampira de crianças, como ainda viva e ainda à espreita de novas vítimas numa incansável e sangrenta busca pela imortalidade.

Monday, June 1, 2009

Retórica pessoal sobre o amor

Poderia eu, simplesmente usar fontes sobre o conteúdo citado, de inúmeros nomes como Ghandi, Shakespeare, Nietsche, Poe, Baudelaire, Machado de Assis e por aí adiante, Porém, sendo o amor algo necessário, e mortífero, preferir-me-ia ser uma falácia de minha própria autoria.

Todos nós temos a marca de um amor fraterno, que se mantém e faz com que sintamo-nos importantes, pelo menos na maioria dos casos. O que seria esse amor, tão falado amor, um sentimento de difícil explicação ou algo ínfimo e intra-pessoal?

Creio que seja apenas um simples acesso de mostrar que sim, temos uma importância no mundo. O ser humano em sua maioria não é um animal associável, por ser dotado de poder de idéias e conseqüências desastrosas e sentimentos dos mais variados, porém é um abjeto necessário e um pedaço de importância para seguir no itinerário social. Não querendo deixar de lado um fator ultra importante, que temos lados totalmente trancafiados, que nos fazem sentir a necessidade de ficarmos com nossas próprias idéias e na deriva, sozinhos e semi-incapacitados de qualquer que seja aproximação, porém no final, sempre necessitamos de um apoio moral, sim, o ser humano é algo totalmente mutável, sendo ou não por aproximações alheias ou bases em ideologias que os atraem.

As mais variadas espécies de personalidade fazem com que esse enigma seja deveras em formas das mais diferentes, complicando ou tornando esse assunto mais denso. Sempre acabamos por tomar iniciativas sem pensar, sejam essas iniciativas poucas, em suma ocasião, ou muitas. Não sabemos como lidar com isso, amor eterno por mais que seja um belo conto de fadas, impossivelmente existe, valendo ressaltar que o impossível não é inexistente. Uma boa música, um bom vinho, uma boa estória, um grande feito, com uma boa companhia, ou sem uma boa companhia, as coisas no final sempre combinam, o que não combina é ter uma base de que precisa de alguém, ou estar passando por algo que o faz pensar e repensar, e no final, ninguém quer ficar sozinho, então por mais que a música seja boa, ela se torna silêncio, o vinho, vinagre, a estória se torna página de algum livro qualquer a se cobrir com poeiras por qualquer prateleira, o feito se torna lenda urbana.

Achar a pessoa ideal é o que qualquer pessoa sonha que seja aqui ou ali, distância é para os fortes, e creio que em si, a maioria se torna fraco e obsoleto quando se apaixona então me diga qual a moral da distancia?

Não adianta, ler e repensar sobre o sentimento, afinal, o único ponto verdadeiro é que a melhor opção é estar com a pessoa que o faça sentir livre, bem e você mesmo, às vezes, as pessoas que mais nos fariam felizes estão exatamente dos nossos lados, próximas, porém somos tão cegos que nosso egocentrismo nos faz olhar mais adiante, e tudo se torna frio e duvidoso, e então conhecemos a retaliação do amor, a senhora mágoa, por fim, algum enigma ou alguma questão de confissão, de algum modo isso dá certo e podemos respirar mais aliviados, mesmo que para isso tenhamos sofrido e passado por poucas e boas, e, talvez nem completemos essa missão ao final, e iremos nos obrigar a abrir espaço para outras tentativas, e criar mais cascas de proteção.

Não me entenda errado, sei que o amor é a coisa mais bela no mundo, diferentes formas de amar com diferentes coadjuvantes e trilhas, mas o amor é a coisa que mais nos causa dor e dúvidas, o amor não é para os fracos, porém isso é o que nos tornamos no final.