Wednesday, July 8, 2009

Levante, ao menos erga a cabeça.

Uma vez havia um menino simples e sem muitas perspectivas, e, ao caminhar pela redondeza, avistou um filhote de beija-flor caído no chão, e, apreensivamente, tentou levar o minúsculo e frágil corpo semi-despenado e planante para um local fresco e alto, com a preocupação de poder ajudá-lo de alguma forma, e, por um momento, após andar com a avícula e sem sucesso encontrar algum local a esmo, resolveu deixá-lo no memso local, desejando que sua criadora o avistasse e o ajudasse de alguma forma.



E, voltando para casa, passando por problemas familiares e pessoais, como tristezas do dia, vergonhas, ilusões e traições, mágoas e tudo mais, ele, com o olhar cabisbaixo, começara a pensar: Se aquela ínfima ave, sem esperanças para sobreviver, estava com toda a garra, atenção e esperança a espera de um auxílio, de uma mão, de um modo de se salvar, a beira da morte solitária e esquecida, por que devo eu desistir? por que devo achar que não há jeito ou volta? por que devo por tudo de pessimista que acontecera, e nem pre-ponderar as boas coisas da vida, na frente de meus olhos?

Há dias que devemos parar e perguntar a nós mesmos, qual dos caminhos devemos seguir, olhar ao redor e perceber como nossa roda de feelings gira e ver o que vale a pena, porque, tudo no final acaba menos o choro, e, nada no final vale a deixa, somente se forém ao menos lágrimas de crocodilo, porque, quando se é verdadeiro, ou quando se vale a pena, de uma forma ou de outra, tudo se resolve, como o mais suculento dos frutos que desmancha na boca e sem mágoas, ou más recordações, somente há um senso de saudade, falta.

No comments:

Post a Comment